Matéria sobre TCCs dos formandos em Comunicação - UNASP 2011

Em novembro de 2011, no alto dos meus poucos 21 anos de vida, apresentei meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Foi feita uma matéria sobre a semana das apresentações de TCCs das turmas de Comunicação Social do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho Unasp-EC), tanto de Jornalismo, como de Publicidade.

Na ocasião, falei sobre como essa experiência, vivida ainda tão jovem, me mercou e concedeu um pouco mais de maturidade profissional antes de "cair" no mercado de trabalho.

Abaixo, confira o vídeo que mostra um pouco dos trabalhos dos formandos de 2011 do Unasp-EC.



Campanha divulga perigos de unir direção e bebida alcoólica

Matéria publicada originalmente em: https://noticias.adventistas.org/pt/campanha-divulga-perigos-de-unir-direcao-e-bebida-alcoolica/.

O dia 17 de setembro de 2011 foi um grande pesadelo para Rafael Baltresca. Naquele sábado, sua mãe, Miriam A. J. Baltresca (58 anos), e sua irmã, Bruna Baltresca (28 anos), foram vítimas de um acidente de trânsito. O motorista que conduzia o veículo que matou as duas estava alcoolizado e dirigia a uma velocidade superior a 140 km/h. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro e, por isso, foi liberado, sem ao menos pagar fiança.

Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 40 mil pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas do trânsito, isso significa que são mais de 3.000 mortes por mês. Desses óbitos, 40% se devem à embriaguez ao volante. A bebida mata, e tem sido cada vez mais cruel.

Depois do acidente que tirou a vida de parte de sua família, a rotina de Rafael sofreu algumas alterações. “Cansado de ver tantas e tantas mortes, iniciei no dia 15 de outubro de 2011 a campanha Não Foi Acidente”, conta Rafael no site oficial da campanha. O objetivo: reunir assinaturas para um Projeto de Lei de iniciativa popular capaz de alterar a legislação de trânsito brasileira.O projeto pretende acabar com a infração administrativa (multa) para quem dirige embriagado e considerar esse ato ilícito penal (crime). Ou seja, o objetivo é colocar em vigor a política da tolerância zero para motoristas bêbados.

Algo já foi feito nesse sentido. No entanto, a lei sancionada no dia 21 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Roussef não abrange os aspectos defendidos pela campanha Não Foi Acidente, uma vez que foi mantido o nível permitido de alcoolemia de 6 dg/l de álcool no sangue ou de 0,3 mg/L no ar alveolar, além de não ter sido revogado o decreto do ex-presidente Lula que estabelece tolerância de 2 dg/l de de álcool no sangue.

A lei também não alterou a pena para motoristas imprudentes. Hoje, a legislação vigente prevê aos condutores alcoolizados que mataram no trânsito apenas a doação de cestas básicas, fiança ou prestação de serviços à comunidade como formas de pagamento pelos crimes. Desta forma, a lei continua estendendo a discussão entre juristas se o crime é culposo ou doloso, fazendo com que processo leve anos para ser concluído.

“Assim sendo, a utilização de vídeos, fotos ou testemunhas jamais poderá atestar o quanto de álcool há no sangue do condutor; esta implementação é completamente subjetiva, portanto, os processos desta natureza serão extintos por falta de provas objetivas”, explica em nota a equipe de coordenação da campanha.

Para obter uma lei de trânsito mais severa contra infratores no trânsito do Brasil, basta acessar o link http://www.naofoiacidente.com.br/blog/ e assinar a petição. Cerca de 820 mil brasileiros já aderiram ao movimento, aproximadamente 63% do necessário para ter direito a voz junto aos parlamentares do país.

Na página http://naofoiacidente.org/blog/por-quem/ existe o perfil de várias vítimas de bêbados ao volante. Os relatos são bem fortes e tocantes. Poderíamos usar o relato dessas pessoas para mostrar que a bebida não compensa. 

Vídeo que divulga a campanha na internet:


Desligar para preservar

Computador ligado sem uso é prejuízo para o Meio Ambiente


Um grupo de estudantes universitários quer convencer jovens a desligar o computador durante uma hora por dia com o objetivo de preservar o Meio Ambiente. A explicação é que os computadores que sustentam a rede de internet dependem de energia elétrica para funcionar. E essa energia, por sua vez, é obtida através da queima de carvão ou de outros combustíveis fósseis.


Sendo assim, a internet acaba sendo a responsável por cerca de 2% de todas as emissões de CO2 liberadas na atmosfera. Sem contar que os computadores consomem energia até quando estão em stand by – ligados, mas sem uso. Ou seja, para quem costuma se conectar ao Messenger, o programa de mensagens instantâneas, e deixá-lo de lado, saiba que 60% da eletricidade consumida pela Microsoft para manter seu MSN conectado é desperdiçada, já que as máquinas da empresa, lá nos Estados Unidos, ficam ligadas sem serem usadas.

A ideia dos estudantes, então, foi propor aos internautas, através de um blog e participação em várias redes sociais, desligar-se do computador por, pelo menos, uma hora durante do dia. “A nossa idéia para o futuro é criar um site onde possamos juntar todas as pessoas interessadas em um mundo mais sustentável porque assim nós conseguiremos uma interação maior entre elas”, explica o estudante de publicidade Jonhnes Carvalho, idealizador do projeto “Uma hora Sem Pc” (1h100Pc).

Como resultado do desejo de, sem ganhar dinheiro em troca, mobilizar pessoas a pensarem sustentavelmente, a campanha logo ganhou adeptos. Jonhnes conta como o escritor brasileiro Paulo Coelho, por exemplo, apoiou a iniciativa do grupo. “O mais legal foi o [recado via Twitter] do Paulo Coelho que, inclusive, entrou no blog e deixou um comentário agradecendo por uma postagem especial que fizemos sobre algumas frases dele”, comemora.

Segundo Jonhnes, mais de três mil pessoas já se cadastraram nas redes sociais onde o projeto está presente. Em 2008, inclusive, participantes da iniciativa penduraram computadores em janelas de um prédio para chamar a atenção sobre o problema de deixar o computador ligado sem que alguém o estivesse usando.

“Essa ação foi noticiada positivamente em mais de 20 blogs, sites e portais de notícias e também foi aprovada pelos portais ecológicos IBFlorestas, Inclusão Brasil e Eco legal”, conta o estudante. Indagado sobre a data de término do projeto 1h100Pc, ele não hesita: “Não tem. Porque o objetivo é que a ideia se espalhe pelos usuários. Queremos que as pessoas comprem a causa do respeito ao Meio Ambiente. Sendo assim, a campanha nunca vai deixar de existir”, conclui.



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Veículo: Globo Campinas - EPTV. Site Terra da Gente.


Data da publicação original: 15/11/2010.


Internauta sofre acidente e decide fazer campanha de doação pela web

No último dia 10 de agosto a especialista em mídias sociais, Ana Carolina Rocha, sofreu um grave acidente ao atravessar a rua fora da faixa de pedestres. A jovem, de 23 anos, conhecida no site de relacionamentos Twitter por Tchulim, ou @tchulimtchulim, foi atropelada por um ônibus em São Paulo, em um dia chuvoso. Ela ficou presa embaixo do veículo pelo quadril, sofreu várias lesões e teve uma grave hemorragia. Como se não bastasse, ela quebrou o braço esquerdo e o tornozelo, teve uma lesão na bexiga e precisou passar por cirurgias. Para isso, utilizou várias bolsas de sangue. Foi aí que ela percebeu a importância da doação.

Para o Ministério da Saúde, o ideal é que o Brasil recolha quase seis milhões de bolsas de sangue por ano, porém, são coletadas apenas 3,5 milhões. Carolina sabia que precisava chamar amigos e parentes para repor as bolsas que foram utilizadas em sua cirurgia. Ela e a jornalista Ana Carolina Moreno, a @anarina do Twitter, então tiveram a idéia de usar a internet para estimular a solidariedade.

A jornalista foi até o hospital onde Carolina está e decidiu gravar um vídeo. “Quando minha amiga veio, a ideia era utilizar as nossas redes para compartilhar a divulgação”, explica. Mas, assim que o vídeo ficou pronto, amigos das duas fizeram um tumblr, uma espécie de blog, e a iniciativa acabou virando campanha aberta na web: “Vai, doa!”. Todos os amigos de Carolina possuem perfis em redes sociais e exercerem influência através deles. Só Carolina, por exemplo, possui mais de 17.400 seguidores no Twitter. “E nada mais justo que usarmos isso para fazer a ação de doação!”, antecipa.

Por causa do acidente, Carolina se sentiu sensibilizada a colaborar com a vida até de quem ela não conhece. “Percebi que pessoas que nunca vi salvaram minha vida. Me tornei muito mais grata do que já era e aprendi a nunca mais atravessar fora da faixa (risos)”. Ela ainda está no hospital. Mas, apesar de sofrer com as dores e ainda estar em fase de recuperação, a jovem não desanima e aproveita pra deixar um recado: “independente do que acontecer na sua vida, por pior que pareça, sempre vai ter algo de positivo. Se apegue a isso. Você pode fazer a diferença, salvar uma vida, e isso não demora mais que 30 minutos”.


SAIBA MAIS:
- Twitter da campanha: @vaidoa
- Sobre o acidente da Tchulim: http://www.tchulim.com.br/2011/08/o-acidente/#more-109


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Veículo: Site da campanha sul-americana Vida por Vidas, de doação de sangue.


Data da publicação original: 14/09/2011.


As cigarras também fazem xixi


Se existe uma melodia que faz parte do verão essa com certeza é o canto da cigarra. O som emitido por esse inseto pode ser comparado ao barulho de uma britadeira, já que ambos podem atingir facilmente 120 decibéis e alcançar até um quilômetro de distância.

Na verdade, o som – entoado principalmente nas horas mais quentes do dia – é produzido no abdome da cigarra macho, que canta na tentativa de atrair uma fêmea para o acasalamento. Além disso, por ser tão forte, o canto também serve para repelir predadores, como pássaros, que possuem audição muito sensível. Com dificuldades de ouvir perfeitamente, as aves predadoras acabam se afastando dos insetos cantores.


Mas não é somente o canto que caracteriza as cigarras. É muito comum, ao aproveitarmos as sombras oferecidas pelas árvores no verão, sentirmos respingos, gotículas que saem das árvores. Na verdade, o líquido é proveniente das cigarras, que se alimentam de grande quantidade de seiva das árvores. Por isso, devido às características do organismo desses insetos, a parte líquida desnecessária para sua sobrevivência é expelida em forma de gotas pouco tempo após ser aspirada, é como se a cigarra estivesse fazendo xixi ao ar livre.

Esse líquido só é excretado pelas cigarras porque é desprovido de aminoácidos, nutriente necessário para o crescimento. Mas, por outro lado, por ser rico em açúcares, acaba servindo de alimento para as formigas.

Abaixo, veja o ciclo de vida de uma cigarra.




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Veículo: Portal da Educação Adventista no Brasil.

O caminho pra solução

Receber ameaças ou sofrer algum tipo de violência, seja ela psicológica ou física, não é fácil, assim como não é fácil tentar colocar um ponto final nas agressões. O agressor, geralmente, é alguém próximo à vítima: um familiar, patrão ou colega de classe. Por isso, dependendo da relação que se tem com quem agride, denunciar pode custar um alto preço. “A filha que denuncia o pai compromete o sustento da família, a funcionária que denuncia o patrão compromete seu emprego, a criança que denuncia o coleguinha da classe compromete sua reputação”, explica a psicóloga Karyne Lira.

Por esses motivos e outros mais graves, como o risco de morte para o denunciante caso a acusação seja efetuada, frequentemente o agredido sofre de medo e ansiedade. Mas, ainda assim e apesar do medo, denunciar é a atitude mais segura no combate à violência. “É através da denúncia que podemos acionar os órgãos competentes que irão investigar se está ocorrendo algum tipo de abuso. É somente com a denúncia que temos a chance de ajudar”, assegura Sônia Pandolfo, diretora do Departamento de Promoção Social de Artur Nogueira, interior de São Paulo.

Sônia garante que os órgãos públicos estão aptos para encaminhar a denúncia para o departamento ideal para que ela seja devidamente apurada sem que a identidade do denunciante seja informada. “O sigilo absoluto é garantido. Não importa se a denúncia é feita pessoalmente, numa delegacia ou conselho tutelar, ou por telefone; a pessoa que denuncia tem o sigilo garantido por direito”, afirma.

No Brasil, existe a opção de denunciar anonimamente e de graça. É o Disque-Denúncia, um serviço centralizado que permite qualquer pessoa fornecer à polícia informações sobre delitos e formas de violência por meio do número é 181. Nesse link, outro meio disponível para a realização de denuncias, é possível solicitar que funcionários do Departamento de Trânsito, policiais civis ou militares, por exemplo, sejam investigados. “Todas as denúncias encaminhadas à Polícia Civil provenientes do Disque Denúncia são distribuídas e acompanhadas pelas autoridades dos órgãos competentes do poder público para que uma resposta seja apresentada ao interessado”, acrescenta o delegado José Geraldo da Silva, professor universitário e da Academia de Polícia Civil de São Paulo.

O delegado ainda esclarece que, no caso de a denúncia ser comprovada pela Polícia Civil, “o infrator responderá segundo os critérios estabelecidos no Código de Processo Penal”. Ou seja, além de a autoridade policial poder requerer a prisão preventiva do indiciado e solicitar que medidas de proteção sejam tomadas em relação à vítima, também poderá ser instaurado um Inquérito Policial ou aplicado o Termo Circunstanciado de Ocorrência, que é o registro de crimes de menor gravidade e que tem a pena máxima dois anos de prisão ou multa.

No entanto, o sofrimento da vítima nem sempre se dissipa rapidamente após o ato da denúncia. O apoio da família, amigos, comunidade religiosa, assim como a participação em grupos terapêuticos e consultas a profissionais especializados são algumas das medidas que ajudam na superação dos traumas causados pela violência. “É necessário que aquele que denunciou receba apoio e conforto, para administrar da melhor maneira possível as consequências de se tomar a decisão correta: quebrar o silêncio”, incentiva Karyne. “Aquele que enfrenta o contexto de violência precisa estabelecer vínculos em que sinta confiança e segurança para que esteja à vontade para expor o que sente e, desta forma, reconstruir sua autoestima e ser orientado a encarar o futuro de forma positiva, com esperança e expectativas de que as coisas podem ser melhores”, conclui a psicóloga.


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Veículo: Portal Quebrando o Silêncio.


Data da publicação original: 31/08/2011.